Estamos vendo a obsessão das pessoas pelo filme “Cinquenta tons de cinza“. Eu até poderia escrever um pouco sobre ele, mas uma palavra resume o que sinto a respeito: Preguiça. Sinto um enorme desânimo na alma só de pensar em ter que escrever sobre um assunto que não me interessa.
A obra de Erika Leonard James, na verdade, guarda alguma similaridade com os romances picantes Sabrina, Júlia, Bianca, que eram tão estereotipados em décadas passadas. Eu me lembro de passar em frente a uma banca de revistas, quando pequena, e ver a capa desses romances eróticos com uma folha em branco por cima, devido ao “nível de pornografia”. Você se lembra disso? Quem lia, escondia, tinha vergonha que os outros descobrissem.
Se você não assiste o filme hoje, chega a ser até menosprezada. Engraçado como as mesmas coisas ganham roupagens diferentes, né?
Então, falar de sadomasoquismo e escravidão sexual ou de fazer coisas que se odeia para agradar alguém, no sentido sexual, está fora do meu mundo. E podem me chamar de careta, antiguinha, fora de moda. Aposto que, comigo, está a maioria das mulheres, que não têm coragem de assumir. Afinal, ir contra esse sistema que há por aí é para as corajosas apenas.
Mas… Não ter afeição pelo sadomasoquismo não significa frieza ou indiferença. Um chicote pode não agradar você. A violência pode não atrair os seus sentidos. Natural. Mas há tantas coisas legais e lindas que podemos fazer para sermos vistas e desejadas!
A lingerie é uma delas. E não se trata de machismo. De vez em quando ouço homens reclamando que chegam em casa e suas esposas estão vestidas de uma forma tão desinteressante, que preferem ir dormir. Eu sei que você trabalha, cuida dos filhos, cuida da casa, faz compras no supermercado, e está quase sempre cansada, só querendo assentar na frente da TV e curtir uma TV. Você não é a única.
Mas o relacionamento a dois requer cuidados especiais, que não precisam ser necessariamente um peso. Quando a mulher descobre que o poder que tem nas mãos, pode tornar tudo mais interessante e agradável. Uma calcinha mais provocante, um espartilho de vez em quando, uma lingerie mais picante…
Ouço amigas dizendo que não usam, por exemplo, uma calcinha fio dental por nada nesse mundo. A gente sabe que essa lingerie pode incomodar um pouco, mas quebrar os paradigmas de vez em quando e agradar o companheiro pode ser surpreendente, até mesmo para nós mesmas.
Coisas pequenas e simples, que não nos ferem, não nos subjugam, podem fazer parte do nosso dia a dia, da nossa relação.
Um creme de massagem, uma lingerie mais erótica, sair da rotina com coisas diferentes podem ajudar casais que se sentem desmotivados. E as mulheres mais inteligentes, que saem de suas zonas de conforto para tentar o novo, o diferente, o que pode conquistar, costumam ter surpresas agradáveis.
Fica a dica para você pensar!
4 comments on “Em tempos de Cinquenta Tons de Cinza…”
Fernanda Siqueira
Quando vc vai contra a maré atualmente, chega a até a ser discriminada!!! Ainda bem q tem gente q me entende, ainda… #omundotáperdido
Ju Verly
Sei que estou dando a cara a tapa, Fernanda, mas não pude omitir o que penso nesse momento…
Malú
Podem chamar do que quiser….não me importa! Meus valores são outros, minha visão de vida é outra e tudo que for de encontro ao que não condiz com a Palavra de Deus que é exatamente o que vivo, simplesmente não serve para mim…..
Amor verdadeiro é paz, harmonia, respeito e tudo de melhor que Deus possa dar à uma união.
Não ia escrever…..mas temos o mesmo olhar para esse assunto!
Beijo lindinha
Ju Verly
Gostei, Malu!
Temos que caminhar de acordo com nossos valores e não deixar tudo nos influenciar.
Nossos valores são semelhantes!
Beijos!