Já esteve curioso(a) sobre a história da lingerie? De onde ela veio, afinal?
A história da lingerie pode ser muito interessante. Eu andei pesquisando sobre de onde vem essas pecinhas pequenas que usamos e simplesmente amamos. E que causam efeitos surpreendentes muitas vezes. Não pense que a lingerie surgiu há pouco tempo no universo feminino, pois ela está presente no cotidiano feminino há muito mais tempo do que realmente se pode imaginar. O conceito de uma lingerie sofreu diversas mudanças nos últimos 100 anos, mas, mesmo assim, segue tendo a mesma função, porém, com formatos diferentes e aliando o conforto à funcionalidade.
As peças íntimas tiveram um papel de extrema importância ao longo da história, onde nem sempre o conforto era palavra mandatória. Lembra das costelas que eram esmagadas pelos corseletes para que a cintura estivesse sempre fina? Tiveram momentos da história quando os seios eram enfaixados para evitar a sensualização do corpo feminino, acredita? Isso hoje seria um crime!
E de onde vem a lingerie, afinal?
A palavra lingerie tem origem francesa (linge), que em tradução livre significa linho. O termo foi criado para introduzir o eufemismo para peças íntimas chamativas. O primeiro registro documental de uma lingerie foi na Antiga Grécia, onde as mulheres utilizavam uma faixa de tecido que envolvia o tórax para sustentação dos seios.
Seguindo a história, até 1850, o termo lingerie não era pronunciado em larga escala. Mesmo assim, em 1830, as peças começaram a ganhar outras formas, com um estilo bem romântico, com cinturas marcadas, mangas bufantes e saias em formato de sino. Em 1840, os espartilhos mantinham a ideia de uma mulher sedutora, com um corpo marcado, porém com enfeites com fitas e babados. A partir de 1850, nascem as primeiras confecções de roupas íntimas modeladas, com peças com bojo e muito cetim.
A revolução da lingerie
Em 1889, Hermione Caddole criou uma peça que revolucionou o mercado da época, o “corpete com sustentação para seios”, o que marcou uma mudança drástica do conceito de sustentação para os seios, já que ela criou uma alça que apoiava nos ombros. Tentando agregar ainda mais conforto, ela criou o primeiro modelo de sutiã, com base de seda e algodão, que é semelhante aos modelos atuais.
Finalmente onde estamos
Chegando aos anos 20, uma nova revolução aconteceu. Os formatos mudaram, acabando com a valorização do corpo e conforto, dando espaço para peças menos marcadas, criando uma silhueta mais andrógina. Em 1925, as peças ganharam uma versão mais leve, com tecidos confortáveis e fresquinhos, que combinavam perfeitamente com a moda da época. Já nos anos 50, chegaram as PinUps, com peças mais românticas, com sensualização do corpo. Apenas nos anos 2000, que chegamos ao formato mais semelhante ao que usamos hoje!
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