Um pouquinho mais de como foi a minha Cirirgia PRK.
Bom, passado o nervosismo do último post, aqui estou eu novamente para falar um pouquinho ded como foi a minha experiência com a cirurgia corretiva da miopia, afinal, nem tudo na vida é lingerie, não é mesmo?
Quem leu meu primeiro post, viu que eu saí meio nervosa do consultório e me dirigi à clínica em Belo Horizonte (vou evitar citar nomes, tá?) para realizar a cirurgia.
Ao chegar, passei primeiramente pelo Financeiro, é óbvio, afinal, menos de 5 graus a Unimed não cobre (não existe essa obrigatoriedade de acordo com a ANS, na verdade). Então lá eu deixei R$2.750, a vistinha.
Após a parte importantíssima, eu lavei o rosto, me deram um Lexotan para tomar, o que fiz meio contrariada, mas é um procedimento normal.
A minha surpresa foi que, ao conversar com o médico, ele disse que meus exames eram ótimos e que minha córnea permitia fazer a cirurgia PRK ou Lasik, a outra técnica, cuja recuperação é bem rápida. E deixou para eu decidir.
Confesso que foi o momento mais difícil, pois eu já tinha ouvido de outro médico que a PRK é mais segura, que não há “corte” algum, embora e a cicatrização seja muito chata e dolorida.
Apesar do efeito do Lexotan já ter dado as caras, me lembro de ter perguntado a ele fixando em seus olhos: “Se eu fosse a sua filha, qual das duas técnicas o Sr usaria”?
Ele sorriu e me disse: “Eu diria o mesmo a ela”. Ou seja, não ajudou em nada, mas uma pequena e discreta frase dele me fez tomar a decisão. Entre uma coisa e outra que era falada ele disse que “mercadologicamente” era muito mais interessante para ele que eu fizesse a lasik, afinal, eu sairia dali 100%, enxergando muito bem, feliz da vida. Mas que, no futuro, caso eu tivesse algum problema de batida nos olhos, o fato já ter feito essa cirurgia agravaria o caso, como ele me citou alguns exemplos.
Isso foi decisivo. Decidi encarar a PRK.
Não foi tão tranquilo quanto vi todo mundo falando, acho que tenho mais aversão a pessoas encostando nos meus olhos do que eu imaginava. Então eu recebi a anestesia, senti a leve pressão da raspagem e as luzes incomodaram bastante. Mas tudo rápido. 4 minutos em cada olho.
Saí de lá com uma lente de contato curativa e, ao passar o efeito da anestesia, eu vi o que era dor e ardência.
E assim foi até que eu conseguisse dormir. Nos dois dias seguintes eu me lembro de pouca coisa, apenas remédios e colírios. Somente no 3º dia recebi a visita de amigos muito queridos e lembro vagamente da presença deles, sob efeito de remédio. No 4º di a tentei usar um pouco o computador e hoje é o 5º dia.
A lente será retirada no 7º dia e eu volto para contar um pouco mais sobre essa experiência.
Já enxergo praticamente perfeitamente.
Um presente. Um dos maiores de toda a vida…
2 comments on “Cirurgia refrativa a laser PRK – Parte 2”
Luciana VIlela
Eu não sabia que tinha essa outra modalidade, com recuperação tão dolorida. Mas vc é corajosa demais, o que não me surpreende nem um pouco! Estou muito feliz por vc, Ju!!!!! Melhore cada vez mais! Beijo
Ju Verly
Coragem é comigo mesmo, eu acho! kkk
Obrigada pelo carinho, Lu!