Lingerie cor da pele está super em alta. Mas, afinal, que cor é essa?
Lingerie cor da pele sempre foi um assunto polêmico. As mulheres adoram a versatilidade dessa cor. Combina com todas as camisas claras que temos, um verdadeiro curinga na hora de se vestir. Eu mesma costumo usar um sutiã cor da pele praticamente todos os dias da semana, a não ser quando uso roupas escuras, daí opto pelo preto.
Mas, afinal, o que é cor da pele?
Lembra quando a gente era pequena na escola, que a professora pedia para colorir alguma coisa com o lápis “cor de pele”? Não tínhamos muita opção, né?
Agora, a Uniafro (Programa de Ações Afirmativas para a População Negra) juntamente com uma marca brasileira, a Koralle, criou uma caixa de giz de cera com 12 cores da pele. Achei tão interessante! São tons mais claros e mais escuros de bege e marrom.
O objetivo é ensinar sobre a diversidade racial brasileira e dar mais opções para crianças na hora de colorir. Assim elas percebem que “cor de pele” não é só aquele tom rosinha da caixa de lápis de cor. Na verdade, a cor brasileira está tão longe disso…
Pensei na hora das famosas lingeries bege (ou cor da pele). Elas são polêmicas. Homens não são muito fãs da cor. Sempre foi apelidada de lingerie da vovó, brochante.
Mas isso vem mudando, acredito exatamente porque é uma cor prática, que a maioria das mulheres usa quase todos os dias. Por que ela não pode ser uma lingerie sensual, interessante?
Percebo que cada vez mais marcas vêm dando importância e glamour a essa cor, que tem ganhado um espaço especial em cada coleção. Com essa importância, surge exatamente o questionamento sobre o que é a cor de pele.
A Nubian Skin, uma marca de lingerie especializada em tons de pele negra vem ganhando espaço na mídia e no mercado exatamente por desenvolver diferentes tons de lingerie para a pele da mulher negra.
No Brasil ainda não vi uma marca focada nessa diversidade. O espaço está aberto! A mulher brasileira pode ser branquinha, com pele rosada, mas a grande maioria é uma mistura de raças, prevalecendo o negro claro, tons de marrom e até mesmo o preto.
O importante é perceber que já existe uma pré-disposição das empresas para entender a necessidade de melhorar o conceito e a oferta de produtos que valorizem a diversidade racial do Brasil.
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